Infelizmente, o assédio moral ainda é muito frequente na área trabalhista.
Em 2023,41,6% dos trabalhadores entrevistados relataram casos de assédio moral, abuso de poder, agressão física ou outros desvios de comportamento no ambiente corporativo, segundo um recente estudo realizado pela IAUDIT Tecnologias, companhia especializada em auditoria.
Embora represente uma queda em relação ao ano anterior, quando 48,25% dos entrevistados reportaram situações semelhantes, essa porcentagem ainda aponta para uma preocupante realidade nas empresas. Quanto aos setores mais afetados, o comércio e serviços lideraram as denúncias de assédio moral.
O assédio moral consiste numa forma de abuso psicológico feito pelo empregador contra o seu empregado, expondo-o a situações constrangedoras, estabelecendo metas inalcançáveis e reduzindo gradativamente suas responsabilidades, enquanto alega sua incapacidade.
Além disso, em alguns casos pode ocorrer a recusa de concessão de folgas e feriados a determinados funcionários, ao passo que outros têm esse benefício assegurado. Adicionalmente, comportamentos caracterizados pelo excesso de rigidez e críticas em relação aos problemas de saúde do empregado também configuram assédio moral.
Isso demonstra que em 2023 o ambiente corporativo enfrentou desafios significativos, com casos alarmantes de assédio moral e outros desvios de conduta. Apesar de uma leve redução em comparação ao ano anterior, esses problemas persistem como uma preocupação séria para as empresas que sabem que, para garantir uma mudança duradoura, é essencial que assumam um compromisso contínuo com a promoção de uma cultura organizacional saudável e inclusiva, combatendo ativamente o assédio moral e promovendo o bem-estar de todos os colaboradores.
É importante ressaltar que os assédios morais podem causar problemas de saúde, principalmente psicológicos. Portanto, devem ser denunciados e os trabalhadores devem buscar o auxílio à saúde e jurídico.
Comentários